Delírio de um anarquista
Que fazer com esse queimor que me oprime o peito?
Como fugir dessas dúvidas varejeiras?
Que sinto quando me encontro no leito,
No frio das horas derradeiras?
Um ícone sobre o criado mudo,
Um trecho de música ouvida,
A pensar me leva tudo
Que encontro nesta vida.
A arte da impassibilidade Juno
Não ma ensinou.
Tenho as sensibilidades de Netuno;
Os ímpetos de Rimbaud!
Ah, mas as mãos da filosofia,
Tal qual a Boécio, hão de me consolar
Dessa intelectual nostalgia:
A arte de pensar.
Aracati-Ce, 24 de novembro de 2005.
André da Costa Nogueira
Que fazer com esse queimor que me oprime o peito?
Como fugir dessas dúvidas varejeiras?
Que sinto quando me encontro no leito,
No frio das horas derradeiras?
Um ícone sobre o criado mudo,
Um trecho de música ouvida,
A pensar me leva tudo
Que encontro nesta vida.
A arte da impassibilidade Juno
Não ma ensinou.
Tenho as sensibilidades de Netuno;
Os ímpetos de Rimbaud!
Ah, mas as mãos da filosofia,
Tal qual a Boécio, hão de me consolar
Dessa intelectual nostalgia:
A arte de pensar.
Aracati-Ce, 24 de novembro de 2005.
André da Costa Nogueira
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